Como fazer adubo caseiro para samambaia

Como fazer adubo caseiro para samambaia

As samambaias são plantas da divisão Monilophyta[1] que nascem e crescem de forma natural nas florestas, sendo também utilizadas em residências e jardins com função decorativa em função de seu caimento leve e de seu grande volume, o que as torna bastante atrativas. As plantas assim chamadas popularmente são, na verdade, um grupo do qual faz parte desse aproximadamente 12240 espécies, podendo aparecer tanto em regiões úmidas quando em semi-desérticas[2].

Se você tem ou pretende criar samambaias em casa e não sabe muito bem quais são as necessidades da planta, veja como fazer adubo caseiro para samambaia nesse artigo do umCOMO e sane todas as suas dúvidas.

Adubo caseiro para samambaia

Assim como para todas as outras plantas, é possível compra adubo para sua samambaia em lojas de jardinagem ou em empórios especializados em plantas. Apesar da praticidade dos prontos, os adubos feitos em casa tendem a ter maior durabilidade pois os materiais serão orgânicos e vagarosamente irão se decompor, liberando assim os nutrientes necessários para a sua planta.

Como fazer adubo caseiro para samambaia

Para fazer adubo caseiro para samambaia, você precisará de misturar 1 colher de torta de mamona e 1 de farinha de osso, que devem ser colocadas no solo uma vez a cada mês. Caso você acabe ficando sem tempo para produzir o adubo caseiro, é possível comprar fertilizante para samambaia e comprar um adubo do tipo NPK 20-20-20. Esse é o adubo mais simples e que serve para grande parte das plantas, sendo também algo bastante fácil de se encontrar em qualquer estabelecimento especializado em produtos do tipo

Outra opção de adubo caseiro para samambaia é utilizar restos orgânicos vegetais que surgirem em casa, sendo recomendável triturá-los antes de misturar à terra. As vantagens de se utilizar restos orgânicos é que, além de ser algo gratuito e feito com o que já temos em casa, você ainda dará um fim útil à materiais que, não fosse por isso, iriam para o lixo. Os materiais a serem utilizados para fazer adubo do tipo podem ser cascas de vegetais e frutas, pedaços de legumes que não serão utilizados, entre outros.

Para aprender mais sobre, veja também o post que explica como fazer adubo natural.

Como cuidar de samambaia

Se você vai começar a cuidar de uma samambaia ou quer saber o que fazer quando a samambaia está morrendo, é necessário saber quais são as necessidades da planta para garantir que será devidamente cuidada e, consequentemente, que sua samambaia estará bem cuidada. Já sabemos qual é o substrato para samambaia, vejamos então agora quais qual é o melhor local para deixá-la, o vaso ideal, entre outros detalhes que farão toda a diferença.

Luz

Toda planta precisa de luz, entretanto, tudo em excesso faz mal. Quando tratamos das samambaias, é necessário deixá-las em local onde haja luz mas de forma que a planta não entre em contato direto com a luz forte do meio-dia. Caso a samambaias tomem muito sol, é possível que suas folhas sejam queimadas e que a planta acabe ficando aparência de fraca e sem vida.

Caso você for deixá-la em meio ao seu quintal, tente colocá-la de forma que esteja coberta pelas folhas de plantas mais altas como árvores e, caso a moradia de sua planta seja interna, procure local aberto e arejado onde entre luz natural do dia mas sem excesso.

Solo

A parte principal para cuidar do solo de samambaias é o adubo, sem o qual sua planta não conseguirá crescer bonita e saudável. Além disso, é sempre bom adicionar cascalhos à terra para garantir drenagem de água.

Ainda que muitas plantas gostem desse tipo de solo, não misture a terra com areia, afinal, a areia acabará tornando a terra seca, o que fará com que você tenha que aguar sua samambaias mais vezes do que é usualmente necessário ou acabar com uma planta ressecada.

Água

As samambaias gostam de água, entretanto, é sempre bom tomar cuidado para evitar excessos. A melhor forma de saber se sua planta está precisando de água é colocando o dedo na terra e sentindo se o solo está seco e, caso esteja, regá-lo. Em média a rega das samambaias deve ser feita duas vezes por semana durante o verão e três durante o inverno.

Vaso

Com as samambaias é necessário prestar bastante atenção no excesso ou falta de água. Para permitir a fluidez de água e evitar encharcamentos, o ideal é sempre utilizar vasos feitos de materiais porosos como a argila, entretanto, materiais porosos podem acabar causando ressecamento do solo, o que exige que fiquemos de olho na umidade.

Geralmente, quando compramos plantas já crescidas em lojas de jardinagem, elas vêm em um vaso de plástico. Caso você queria mantê-lo, coloque materiais com capacidade de reter líquidos como pedras e cascalhos.

Local

Além da incidência de luz, é necessário prestar atenção em alguns outros detalhes em relação ao local onde sua planta ficará. Evite espaços muito abertos nos quais a samambaia irá receber muito vento ou chuva. Aproveitando a dica dada em relação à luz, coloque sua planta em local abaixo de outras plantas mais altas caso esteja do lado de fora de casa, garantindo assim uma proteção natural.

Outra preocupação necessário é com a temperatura. As samambaias não suportem muito frio, sendo assim, caso você more num local onde ocorra um inverno rigoroso, é recomendável colocar as plantas do lado de dentro durante o período.

Dica: as samambaia correm risco de serem atacadas por pragas naturais como pulgões. Para evitar o problema, utilize inseticida e fica sempre de olho para conferir se não há infestações, observando ambos lados das folhas de tempos em tempos e removendo as partes prejudicadas caso necessário. Se for tarde demais, sugerimos dar uma olhada no post sobre remédios caseiros contra o pulgão.

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ReferĂȘncias
  1. COELHO, C. B. Dinâmica da deposição dos esporos de Samambaias e Licófitas do Parque Estadual das Fontes do Ipiranga (PEFI), São Paulo, SP, Instituto de Botânica da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, São Paulo, 2015.
  2. PRADO, J. SYLVESTRE, L. da S. As samambaias e licófitas do Brasil. Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2010. Disponível em: http://books.scielo.org/id/z3529/pdf/forzza-9788560035083-08.pdf. Acesso em: 23/01/2020.