Tipos de babosa: características e propriedades

Tipos de babosa: características e propriedades

A babosa, de nome científico Aloe vera (L.) Burm. f., é uma planta bastante contecida por sua propriedades mecidinais que as torna capaz de tratar de problema médicos e também dos estéticos, sendo capaz de hidratar e dar brilho a pele e cabelo. Apesar de sua fama, muitas pessoas não sabem que, na verdade, não é apenas uma espécie que é chamada de babosa, de forma que o grupo envolve alguns outros tipos de plantas com características físicas e curativas similares, o que acaba fazendo com que sejam confundidas. Seja como for, toda as babosas têm propriedades que as tornam bastante interessantes ao plantio, fazendo com que valha a pena conhecer suas diferenças para que saibamos qual é a espécie que estamos cultivando ou então qual deveríamos cultivar.

Se você quer conhecer mais sobre os tipos de babosa, leia esse artigo do umCOMO e entenda as características de cada planta e também quais são os seus diferenciais.

Aloe vera

O primeiro dentre os tipos de babosa que iremos apresentar é o mais clássico, a Aloe vera (L.) Burm. f., também chamada de babosa barbadenis e de "planta da imortalidade"[2], sendo uma babosa medicinal. Usada há milênios em razão de suas propriedades, a Aloe Vera pode acabar com bactérias, fungos e vírus, além de também ser eficaz na cicatrização da pele. As proriedades da Aloe Vera citadas se dão por motivo de auto-proteção, afinal, a planta precisa de proteger de patógenos que podem ser encontrados na natureza[3].

Se você quer saber como identificar babosa barbadenis, saiba que é o tipo mais simples pois é a babosa comum, possuindo folhas verdes, compridas, finas e lisas, sem manchas. Essa é, dentre os tipos de Aloe Vera, o mais comum, o que faz com que as chances de encontrá-lo sejam grandes e dificilmente causem dúvidas em relação à idenficiação da espécie.

Caso você vá a uma casa de plantas e acabe por encontrar uma babosa, muito provavelmente será a Aloe vera (L.) Burm. f. que irá encontrar. Uma das características que pode nos confundir em relação à aparência da espécie é que a babosa do tipo pode ou não apresentar manchas claras em suas folhas, não sendo esse um critério para identificá-la.

Se tiver dúvidas em relação à identificação da planta, demande o nome da espécie a um vendedor presente ou a quem tiver te presenteado com a muda. Neste pos, explicamos como cuidar de uma planta de aloe vera.

Aloe saponária

Também chamada de Aloe Maculata, a espécie tem nome científico Aloe Saponaria Haw. [2] e é um tipo de babosa pintada que se torna bastante idenficiável graças às manchas que tem em suas folhas. Também originária da África[4], a planta é bastante utilizada para decoração em razão de seu formado circular similar ao de uma rosa e também graças às manchas claras que tem em suas folhas. Além das características já citadas, esse tipo de babosa pode ser identificado por ter espinhos de tamanho significativo em suas folhas, ainda que não seja muito perigosos caso sejam tocados.

Assim como a Aloe Vera, a Aloe Saponaria também tem efeitos anti-inflamatórios[5], além disso, é válido dizer que essa é uma babosa pequena cujas folhas atingem no máximo 35 centímetros[2] e que têm uma tonalidade escura.

Qual a babosa venenosa?

Importante: se você se pergunta qual a babosa venenosa, saiba que nenhuma das espécie de Aloe apresenta perigo, entretanto, existem espécie similares de plantas que podem ser confundidas e acabarem por causar algum mal.

Com visto, as babobas são plantas bastante interessantes de se ter em casa em razão de suas propriedades medicinais que podem ser encontradas em todas as espécies do gênero. Se você queira saber um pouco mais sobre o assunto e pretende utilizar as vantagens da babosa a seu favor, veja também como fazer óleo de babosa caseiro e, sem sair de casa, obtenha o melhor dessa planta.

Aloe arborescens

Também originária da Áfria, a Aloe arborescens tem propriedades curativas sendo capaz de regenerar tecidos cutâneos[6]. Em relação ao estético, a planta tem formato similar ao da Aloe saponária, ainda que não seja uma babosa pequena e tendo o formato parecido ao de uma flor, com folhas que brotam de um eixo circular, entretanto, não tem manchas e seus espinhos são bastante macios, sendo inofensivos caso você os toque.

Em relação ao tamanho, as folhas da Aloe arborescens atingem de 50 até 60 centímetros de comprimento. A cor da espécie é um verde que pode pender para o azulado.[2]

Importante: apresentamos os principais e mais comuns tipos de babosa entretanto, o gênero possui mais de 500 espécies[4], de forma que é possível encontrar outras variedades com características próprias.

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Referências
  1. FALEIRO, C. C.; ELIAS, S. T. H.; CAVALCANTI, L. C.; CAVALCANTI, A. S. S. O extrato das folhas de babosa, Aloe vera na cicatrização de feridas experimentais em pele de ratos, num ensaio controlado por placebo. Natureza online, Vol. 7, Nº 2, pp. 56-60, 2009. Disponível em: http://plone.ufpb.br/nephf/contents/documentos/artigos/fitoterapia/o-extrato-das-folhas-de-babosa-aloe-vera-na-cicatrizacao-de-feridas-experimentais-em-pele-de-ratos-num-ensaio-controlado-por-placebo.pdf. Acesso em: 02/08/2020.
  2. CARPANO, S. M.; CAATRO, M. T.; SPEGAZZINI, E. D. Caracterización morfoanatómica comparativa entre Aloe vera (L.) Burm. F., Aloe arborescens Mill., Aloe saponaria Haw. y Aloe ciliaris Haw. (Aloeaceae). Revista Brasileira de Farmacognosia, Vol. 19, Nº 1B, pp. 269-275, 2009. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/rbfar/v19n1b/a15v191b.pdf. Acesso em: 02/08/2020.
  3. MAROJA, F. E. D. Produção e caracterização de membranas de quitosana com Aloe Vera. Programa de pós-graduação em ciência e engenharia de materiais, Centro de Ciência e Tecnologia, Universidade Federal de Campina Grande, Campina Grande 2013. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/bitstream/riufcg/10563/1/FRANCISCA%20ESTRELA%20DANTAS%20MAROJA%20-%20DISSERTA%C3%87%C3%83O%20PPGEMat%202013..pdf. Acesso em: 02/08/2020.
  4. CORREDOR-PRADO, J. P.; CONTI, D. de; SEZERINO, A.; GUERRA, M. P.; ORTH, A. I. Biologia reprodutiva e ausência de frutificação de Aloe saponaria (Aiton) Haw. (Xanthorrhoeaceae) fora do local de origem. Revista Brasileira de Plantas Meidcinais, Vol. 17, Nº 4, pp. 713-721, Campinas, 2015. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/rbpm/v17n4s1/1516-0572-rbpm-17-4-s1-0713.pdf. Acesso em: 02/08/2020.
  5. SILVA, M. A. da; Efeito antinociceptivo, antiinflamatório e antiox